27.1.13

27 de Janeiro de 2013


Sei que todos devem estar em frente as suas televisões espantados com o acontecimento de Santa Maria, e isso me fez ficar passando vários e pequenos filmes em minha cabeça. Como nossa vida é breve, como nossa juventude pode ser apagada em questões de segundos.

Não estou falando diretamente do acidente ocorrido, mas sim de como o destino nos prega peças nas quais iram danificar nosso quebra-cabeça para sempre. Alguns se importando mais com o dinheiro, e outros nem se importando com a própria vida. Deixando sempre para fazer amanha o que pode-se se fazer hoje, empurrando com a barriga os problemas, os amigos, a família, os deveres, o trabalho, a alma. Sua barriga uma hora vai doer, não acha?

Acredito que existem muitas pessoas como eu, extremamente sensíveis e que conseguem absorver todas as vibrações ao redor, sejam elas quais forem. Bobagem? Que nada, quero ver você conseguir sorrir em meio  a um ambiente onde só vivem rinocerontes e cavalos prontos a qualquer momento para de darem um golpe. Quero ver vocês sorrirem quando tudo parece dar errado e ninguém ao seu redor te diz: calma,  a vida é passageira, assim como seus problemas. Quero ver acharem pessoas agradáveis que coloquem a mão no seu ombro e caminhem contigo por cima de tudo, de todos, por cima do fogo.

Quero ver pessoas serem dignas, sinceras, quero a merda da hipocrisia e o falso moralismo no lixo, corajosas o bastante para assumirem que o dinheiro, a ambição são importantes para crescermos e sobrevivermos, mas que não deixem de lado o amor, a amizade, os abraços, as tardes de domingos, a família, nossos velhos avós. 

Quero parar de ver pessoas tratarem o amor como suco de tomate, e a vida como uma folha de papel que pode ser queimada, rasgada, molhada e destruída a qualquer momento.  

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